domingo, 24 de março de 2013

24 de março de 1984, uma detenção - Clube dos Cinco



Exatamente há 29 anos, um grupo de adolescentes acabou ficando de detenção numa manhã de sábado, 24 de março de 1984. Um grupo heterogêneo de personalidades distintas e emocionalmente desestruturados, ao mesmo tempo, tornam-se homogênio na representatividade das dúvidas, medos, preocupações e esperanças dos adolescentes. Naquela manhã de sábado, Mr. Richard Vernon solicita aos adolescentes que escrevam um texto de 1.000 palavras, no qual cada um deveria escreve "quem você pensa que é" num período de oito horas e 54 minutos. Brian, o estereotipado nerd e virgem, inicia sua redação da seguinte forma:

“Caro Sr. Vernon, aceitamos ficar um sábado inteiro na detenção por causa do que fizemos de errado se é que o que fizemos foi errado, mas acho que você está louco para nos fazer escrever este texto dizendo-lhe o que pensamos de nós mesmos. O senhor nem se importa. Você nos enxerga como você deseja nos enxergar. Em termos mais simples e com definições mais convenientes. Você nos enxerga como um cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e um criminoso. Correto? Essa é a maneira que nós víamos, às sete horas desta manhã. Passamos por uma lavagem cerebral.”

Durante a detenção os adolescentes, num primeiro momento reproduzem a ordem escolar de convivência segregadora e elitista, temos o cérebro (Brian Johnson), um atleta (Andrew Clark), um caso perdido (Allison Reynolds), uma princesa (Claire Standish) e um criminoso (John Bender). Suas opiniões sobre o outro são preconceituosas e estereotipadas, mas oito horas presos numa biblioteca é tempo mais que suficiente para se confrontarem e, veem que seus problemas não são tão diferentes assim. Suas relações com seus pais e a preocupação de não cometerem os mesmos erros que eles povoam os diálogos,
A chave de toda a história é o momento em que estando em círculo falam os motivos de estarem ali na naquela manhã de sábado, é nesse momento que se veem de fato como são, sem máscaras. Quando a detenção acabar voltarão a seus problemas, mas a indagação é: essa amizade continuará na segunda-feira? Cumprimentaram-se nos corredores?
Brian é escolhido por todos para continuar a escrever a redação, a mesma toma outras proporções fugindo ao proposto por Mr. Vernon, sendo esta a redação final:
“Caro Sr. Vernon, aceitamos ficar um sábado inteiro na detenção, pelo o que nós fizemos de errado, mas achamos uma besteira o senhor mandar agente escrever, um texto sobre nós mesmos. Você nos enxerga como você deseja nos enxergar. Em termos mais simples e com as definições mais convenientes.
Mas o que descobrimos é que cada um de nós é, um cérebro, um atleta, um caso perdidouma princesa e um criminosoIsso responde a sua pergunta? Atenciosamente, Clube dos Cinco.”
As duas redações se diferenciam sutilmente, na primeira engessam-se em estereótipos interiorizados e, na segunda se veem como partilhando dos mesmos problemas, medos e esperanças, cada um tem um pouco do outro.
Dirigido e escrito em dois dias por John Hughes, com o título The Breakfast Club.No elenco temos Emilio EstevezPaul GleasonJohn Kapelos , Anthony Michael HallMolly Ringwald e Ally Sheedy. A produção estrelou em 15 de fevereiro de 1985.  Segundo a revista Entertainment Weekly sobre os 50 melhores filmes High School, Clube dos Cinco é o numero um do gênero desbancando Curtindo a Vida a Doidado que aparece na 10ª posição (meu favorito também! rsrs).
A trilha sonora é outra grande atração do filme, "Don't You (Forget About Me)" foi o single primeiro lugar nas paradas de sucesso de 1985 e também é considerado como uma das canções de definem os anos 80. Tanto que foi tema do episódio 15 da 7ª temporada de One Tree Hill sobre os anos 80, e aparecendo nos primeiros episódios de The Carrie Diaries.


Particularmente, merece estar em primeiro. O filme é simplesmente puro e fiel aos conflitos e realidades dos adolescentes. O filme te prende do inicio ao fim, não por nenhum feito espetacular ou a sede americana por movimentação, você na verdade fica preso pelos personagens e seus diálogos que os constroem minuciosamente de forma simples e pura. Não tem como ver esse filme e não associar cada personagem a um amigo (a) dos tempos de colégio, quem não foi ou conheceu um cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e um criminoso? Concluído trago a vocês o que para mim é a grande pergunta existencial adolescente do filme: Quem somos e quem queremos ser?
Lembrem-se 24 de março pela manhã começou com uma detenção e terminou como um dos melhores filmes sobre a juventude. Até a próxima!

Por Caio César



sexta-feira, 22 de março de 2013

Aventuras de Pi: Filme + Livro

Demorei a escrever esse post sobre Life Of Pi porque esperei ler o livro para fazer um post completo. Não me atentei a ver quais eram as semelhanças e diferenças do filme em relação ao livro já que é difícil não contar spoiler da história. Assim que saí da sala depois de ver o longa dirigido pelo ganhador do Oscar Ang Lee me questionei  como seria o livro descrevendo aquela experiência sensorial incrível (só quem viu no cinema sabe!).



Ganhei o livro de presente e guardei de molho. Li outros na frente e sempre que abria a porta do armário Richard Parker me encarava, mas ainda não era o momento certo. Depois de um mês decidi lê-lo e confesso: não poderia ter vindo em outra hora. Na verdade, se eu tive lido assim que ganhei não aproveitaria da mesma forma. O momento da leitura casou direitinho com um momento específico da minha vida, onde em todas as reflexões eu me sentia tocada.

São ao todo 100 capítulos (371 páginas) onde Yann Martel narra com perfeição a aventura que foi a vida de Pi e tenho que destacar o quanto o roteiro foi bem adaptado. Algumas coisinhas foram mudadas, mas nada que você se sinta traído. Só acho que tanto para o livro quanto para o filme o título Aventuras de Pi não tenha sido uma escolha feliz.

Não sei quanto a capa anterior ao lançamento do filme (estou louca para saber!) mas a capa que corresponde o poster do filme é de alucinar. Sempre quando pego para ler, fico segundos olhando nos olhos penetrantes de Richard Parker, o famoso tigre-de-bengala do filme. 

Não estou lendo em inglês, mas a capa é a mesma.

A polêmica que todos dizem sobre o plágio de Yann Martel com a obra de Moacyr Scliar, Max e os felinos, já foi desmentida. O próprio autor brasileiro disse que estava ciente da história do menino Pi e que não pretendia na época processar Martel. Minha opinião sobre o assunto é: Aventuras de Pi foi uma apropriação da ideia de um menino e um tigre num barco, mas o diferencial é como se conta a história. Não li o livro de Moacyr Scliar para comparar (mas com certeza irei lê-lo), mas creio que o livro de Martel encanta por andar em várias religiões e mostrar seu lado puro e encantador (lado que muitas pessoas esquecem tentando colocar uma disputa de qual é a melhor). O fato Martel colocar a Índia como seu palco central e contar algumas histórias sobre o panteão hindu me fez colocar Aventuras de Pi na minha lista de preferidos. 

A confissão número II do post é que Life Of Pi era o meu queridinho da noite do Oscar <3 E mal consegui me conter quando Ang Lee ganhou o prêmio. Amei de verdade. Esse é um tipo de filme que mexe com seu coração. É feito com uma sensibilidade além do normal, os de coração mole vão chorar assim como eu... 


Quem quiser saber mais sobre a polêmica do "plágio" leia aqui!

domingo, 17 de março de 2013

Você precisa conhecer: Tropicália

Dois baianos. Uma revolução. Esqueça a Bossa Nova, o Tropicalismo é a maior inovação da música brasileira e como meu objeto de estudo no campo de História (já falamos aqui que Leonam e eu somos estudantes do curso de história) me senti super a vontade para escrever esse post. A coluna Você precisa conhecer é uma tentativa de mostrar a produção nacional que não chega no conhecimento das pessoas e/ou foram pouco divulgados.

Sob a direção de Marcelo Machado, esse filme-documentário mostra a sensibilidade, o processo criativo e os músicos por trás desse movimento que teve uma curta duração. Na verdade, o tropicalismo teve fim com o exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil no período do regime militar mas podemos ver o quanto ele influenciou na produção da música popular brasileira das décadas seguintes. Se hoje temos um grupo de artistas regionais bombando Brasil a fora, culpem ou agradeçam a esses dois artistas.


Pontos positivos:

1 Conteúdos inéditos e estética
Uma das coisas mais fantásticas de todo o documentário é a exclusividade do material. O próprio Veloso, em uma entrevista no programa do Jô, disse gostar dessa produção de Marcelo Machado justamente pelo diferencial das cenas. Outro fator que chama atenção são os detalhes da estética do documentário que entra em contraste com o preto e branco. Em frases de efeito ou cenas impactantes, a fotografia se destaca nos prendendo o tempo todo.

2 Jovens saem da inércia
Ao contrário que muitos pensam, o tropicalismo não atingiu somente a música e sim, as artes em geral. E nos primeiros momentos da obra, mostra todo o envolvimento dos artistas que auxiliaram diretamente ou indiretamente a composição do movimento. Podemos citar o exemplo de Maria Bethânia e Glauber Rocha, um cineasta destacado por realizar a Terra em Transe (1960). Vemos jovens que realizaram uma contra cultura fantástica e que encantam pessoas até hoje, como eu, Kurt Cobain, Madonna...

3 Período histórico
Gostei bastante pelo fato que o filme-documentário não destaca o movimento cultural do seu período histórico. Assim, pessoas aprendem um pouco sobre História, o que pra mim é fantástico! :-)





Caso depois desse post você correu para ver esse documentário e não se deu por satisfeito, vou dar mais duas dicas ótimas pra quem quer mergulhar nesse universo dos anos 60.

1 Uma noite em 67
Um documentário sobre o maior festival de música que trouxe para a fama alguns dos nomes importantes da música popular brasileira. É bem divertido e traz entrevistas incríveis.



2 Tropicália - Gêneros, Identidades, Repertórios e Linguagens
Essa dica é um livro que reúne uma série de artigos que tentam explicar o que foi o movimento sob diferentes visões. A linguagem é bem fácil e rápido de ler. Eu adorei!





Esse foi o primeiro post da coluna Você precisa conhecer. Caso tenha alguma dica sobre filmes, documentários, curtas brasileiros que mereçam divulgação, comente abaixo!


sexta-feira, 15 de março de 2013

3 injustiças, muito talento.

Quase um mês depois do Oscar 2013 refleti bastante sobre os vencedores e depois de ver Os Miseráveis um sentimento cresceu dentro de mim: indignação. Escolhi 3 atores que mereciam muito mais do que uma indicação, mereciam reconhecimento. E como aqui no blog, já fizemos uma lista de falhas durante toda a história da premiação (leia aqui!), decidi atualizar.

# Leonardo DiCaprio em Django Livre
Desculpem os fãs de Waltz mas DiCaprio foi fundamental. Minha opinião vai ser polêmica, e desde já digo que eu amo o trabalho de Christoph Waltz (e vibrei com a vitória dele). MAAAAAS... DiCaprio merecia essa indicação! Seu trabalho como Candie foi similar ao personagem de Waltz em Bastardos Inglórios, foi memorável, doado, incrível, foi um daqueles personagens que te envolve e te traz pro filme. Nas cenas em que o senhor Candie aparecia, eu nem piscava!



# Russell Crowe em Os Miseráveis
EU achei que as melhores cenas foram as que tinham Russell Crowe presente. Javert, o policial que incansavelmente procura por Jean Valjean (Hugh Jackman), se destacou e trouxe uma emoção sem precedentes e, no mínimo, merecia uma indicação na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. Sei que ele fez grandes filmes (Gladiador, Uma Mente Brilhante), mas pra mim sempre vai ser o eterno Javert.
Caso não tenha visto, também falamos sobre o filme por completo, leia aqui!

E o mais impressionante da lista: 

# Javier Bardem em Operação Skyfall
Essa é a maior injustiça do mundo. Na verdade, pra mim a Academia tem um baita preconceito com os filmes da franquia 007. Operação Skyfall, dizem os passarinhos verdes, que chegou bem pertinho de concorrer por Melhor Filme em 2013. Sem dúvidas, a decisão de colocar Daniel Craig como o novo senhor Bond vai trazer bons frutos no quesito de prêmios.
O blog Cinema e Cultura é fã declarado de Javier Bardem, não só pelo seu porte de galã mas por seu talento, e avaliando o último adjetivo não poderíamos deixar de expressar nossa indignação pela falta de reconhecimento. Bardem como Raoul Silva é o vilão que remete aos personagens dos tempos de Sean Connery, tipo Goldfinger e Dr. No, e o estilo sádico e apaixonante de Silva foi um trabalho incrível de Sam Mendes (juntamente com a evolução do próprio Javier).

Um sorrisinho pra Academia, vai!

Bem, essa foi uma lista simples, mas bem representativa, caso você também sentiu falta de alguém na nomeação deixe um comentário :-). E pra concluir, um vídeo que fecha com chave de ouro o post com uma fase de efeito:


segunda-feira, 11 de março de 2013

Oz - mágico, poderoso

Depois de tanta expectativa - e marketing - Oz - Mágico e Poderoso, que conta com nomes ilustres como o ganhador do Oscar James Franco e a indicada Michelle Williams, estreou no cinema. Assisti com uma enorme atenção e cuidado, na esperança que a nova produção da Disney se tornaria um ótimo epílogo para o Mágico de Oz de 1939. E quer saber? Todas as minhas expectativas foram atendidas! Leia todo o post e saiba porque você deve sair correndo para ver Oz - Mágico e Poderoso.

Nessa nova aventura retornamos ao mundo de Oz antes de Dorothy e todas as nossas perguntas sobre quem é o grande mágico e sobre as bruxas do Leste (a minha personagem preferida <3) e Oeste vem a tona. Encontramos novamente a bruxa boa, Glinda, que nos encantou na versão de 39 interpretada por Billie Burke. É uma tentativa de mostrar a origem de tudo!


Quem for detalhista, tanto quanto eu, vai se surpreender por desvendar algumas coisas mínimas e subliminares durante todo o filme. [spoiler] Vemos, por exemplo, a criação do espantalho e como o leão se torna covarde [/spoiler] O mais legal foi a preocupação que, assim como na história de Dorothy, a vida não estando em Oz é sem cor, logo, a primeira meia hora do filme é em preto e branco. Depois na chegada de Oscar (James Franco) ao novo mundo encantado, levamos um choque no visual colorido (ainda mais se for 3D); trabalho feito pelo produtor Joe Roth, também conhecido por fazer o mundo de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton. Nesse quesito, ele estava em casa. Outra categoria que nos leva também aos amigos de Burton, foi Daniel Elfman na trilha sonora.

A grande questão, pelo menos o que parece ser, é que em Oz Oscar pode mudar seu jeito egocentrista e rude e reparar - de sua forma - os erros do passado e fazer seu grande truque cumprindo a profecia e salvando o mundo da bruxa má. Estou tentando colocar menos spoiler possível aqui! 


O galã James Franco em um de seus trabalhos mais apaixonantes!
As atuações são ótimas (Michelle Williams mais uma vez encantadora!) e o filme é bastaaaaaante cativante. Efeitos especiais ótimos e me fez correr para ver Mágico de Oz novamente. É um filme pra ver com toda a família, amigos (como foi no meu caso <3) e se apaixonar, principalmente pelos amigos de viagem de Oz, o macaco mensageiro, Finley, e a Menina de Porcelana. Afinal, a Disney SEMPRE arrasa com suas produções!

Bruxa má linda <3 hihihi

AHHH! 

Nos cinemas UCI, veja um mais próximo de você aqui!, comprei o combo (pipoca+refri+mentos) e ganhei de brinde o copo do filme <3 Dica pra quem é fã :-)


E você, gostou do filme? Deixe seu comentário sobre a maior estreia de 2013! 

domingo, 3 de março de 2013

Amor nos anos 90!

Relembrando os melhores filmes da Sessão da Tarde me deparei com uma situação que não dava pra escapar: os romances que eu mais gosto foram produzidos na década de 1990 e também são os melhores do que muitas comédias românticas bobocas dos anos 2000. Prova disso? Então confira essa lista com os 4 melhores romances dos últimos tempos!

# 10 coisas que eu odeio em você, 1999
É um filme típico da Sessão da Tarde e um dos que mais levantam audiência. Um elenco que tem Heath Ledger (saudade!), Joseph Gordon Levitt (um baby!) e Julia Stiles não de se dispensar... A história tem varias reviravoltas e, como é de se esperar, a paixão de Patrick e Katharina emociona até mesmo quem já sabe de todas as falas decoradas!



# Para sempre Cinderela, 1998
Esqueça de "Branca de Neve e o Caçador" e das novas adaptações de contos de fadas, Para sempre Cinderela tem todo o charme da França medieval com uma história simples e encantadora. Nessa adaptação, temos Drew Barrymore como Cinderela e Anjelica Huston como a baronesa/madrasta má; duas atuações de peso! Considero, sem exageros, um dos meus filmes prediletos porque lembro que quando era criança tinha uma VHS da Disney com o trailer de Para sempre Cinderela e a parte que ela ia de fada pro baile sempre me arrepiava... Uma das memórias mais lindas da minha infância.

essa cena!

# Shakespeare Apaixonado,1998
Outro filme que me emociona muito! A história de amor proibido de um poeta e de uma donzela que sonha em ser atriz pode parecer brega e batida, mas nesse filme ele traz todo o glamour da era elizabetana para nossa casa. Até hoje, não sabia o quanto o filme representou pra Academia de Cinema, coloquei-o na lista por uma questão de gosto mesmo... Ao todo foram 13 indicações, incluindo de Melhor Filme, e 7 vitórias, incluindo de Melhor Atriz com Gwyneth Paltrow. Para quem a conhece como sendo Popps, a namorada do Homem de Ferro, vale a pena deixar-se comover por essa brilhante interpretação!



# Uma linda mulher, 1990.
Em 1990, eu ainda nem era nascida mas como esse é o filme preferido do meu pai, não pude deixar de colocá-lo na lista! Na verdade, esse filme é um clássico, um tipo de contos de fadas das ruas de Bevery Hills. Considero um dos melhores romances de toda a história do cinema e Julia Roberts está radiante como Vivian Ward, não é a toa que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 91.
Uma das curiosidades é que o papel era cotado para ser de Al Pacino (um dos meus amores platônicos!), mas acho que a química não seria a mesma. Com certeza, Gere e Roberts é um dos casais mais eternos do cinema.



Esses foram alguns dos exemplos de ótimas comédias românticas que a década de 90 pode nos proporcionar. Bem melhor que essas de hoje em dia, fala sério! Qual foi o filme que marcou a sua infância/pré adolescência? Comente!